< Miradouro da alma: A dor de todas as ruas vazias

10 julho 2006



A dor de todas as ruas vazias



os poemas adormeceram no desassossego da idade. fulguram na pertubação de um tempo cada dia mais curto. e, por vezes, ouço-os no transe da noite. assolam-me as imagens, rasgam-me as metáforas insidiosas, porcas...e nada escrevo.
o regresso à escrita terminou. a vida toda fodida - e a alma esburacada por uma agonia tamanho deste mar.

a dor de todas as ruas vazias.


Al-Berto
Horto de Incêndio


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