< Miradouro da alma

23 junho 2006




Sinto-me como o viajante que observou os homens e as coisas, e prosseguiu viagem sem deixar rasto - sabendo que, também ele, se apagará da face da terra.

Continuo a procurar o silêncio e a paz. Mas o amor não passa de inquietação, e a beleza dos seres é efémera.
Aprendo a passar por eles, a olhá-los atentamente para poder esquecê-los. A vida, afinal, talvez seja uma encenação do desespero.


O Anjo Mudo
Al Berto

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