< Miradouro da alma

26 fevereiro 2006





Estrada


Passo muito depressa no país de Caeiro
Pelas rectas da estrada como se voasse
Mas cada coisa surge nomeada
Clara e nítida
Como se a mão do instante a recortasse

Sophia de Mello Breyner Andresen


1 Comentários:

Blogger textura escreveu...

Como tal é verdade.
Como o Caeiro descomplicava tudo, sem dramatizar o simples e o real.
Sem o embelezar tornou-o mais belo que alguma vez alguém.

01 março, 2006 11:42  

Enviar um comentário

<< Home