Estrada
Passo muito depressa no país de Caeiro
Pelas rectas da estrada como se voasse
Mas cada coisa surge nomeada
Clara e nítida
Como se a mão do instante a recortasse
Sophia de Mello Breyner Andresen
Miradouro da alma
Miradouro dos dias, das horas e segundos, de intempéries e de céus de azul pintados, de alegrias e tristezas e de palavras soltas que a vida rabisca nas almas que não perderam a capacidade de sonhar.
1 Comentários:
Como tal é verdade.
Como o Caeiro descomplicava tudo, sem dramatizar o simples e o real.
Sem o embelezar tornou-o mais belo que alguma vez alguém.
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