Divagação
Divagação sobre um poema da Textura, que aqui transcrevo:
O poema da Textura:
"As letras são capazes de
Minimalismos
As janelas
Ajudam a palavra
Basta falar de frente para um vidro embaciado
E depois escrever-te
Na transparência
Tem(s) é de ser só uma vez
E só uma palavra"
A divagação:
E que letras somas tu
nas gotículas quentes
que depositas sobre
a transparência do vidro?
Será, numa palavra
só como queres,
o calor de um olá
a esperança de um até
ou o frio das noites
sem estrelas ou luar
predito num gélido e seco
adeus?
1 Comentários:
Posso pensar em acontecimento
Pois a vida só é quando nos acontece
Traçar a verdade
Dizer arrebatamento
ou ápice
São palavras de surpresa
De um somático calor-frio do peito
Que que tal chuva
Que é da natureza
E leva o que não interessa para longe dos olhos
Traz o cheiro de ontem
da terra
E suspiro de hoje
Do fundo do mar do céu
Quando dizes noite,
Não gosto da possibilidade de adeus
As estrelas dão a volta ao espaço e
hão-de voltar
ou as nuvens
hão-de ceder
uma clareira
à lua
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