Hoje
Hoje sinto-me no azul do céu e espelho-me no rio porque o vi triste, sem cor, triste porque os barcos se negaram a cruzá-lo, porque incolor. Diluo-me no azul que lhe cedo e deixo-me embalar na espuma ondulada, sorrisos de um rio agora contente nos barcos que o beijam em cada travessia. Deixo-me ficar na espera do entardecer e dos traços de ouro pintado rasgados nas águas que entretanto adormecerão na canção do luar.
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