< Miradouro da alma

28 outubro 2005







Icaro - Paulo Pampolin



Por vezes sinto-me como Ícaro na queda num vazio interminável, depois de tocar a grandiosidade. Está provado que a grandiosidade, uma vez tocada, é inalienável e o seu toque que nos marca também nos queima a alma e as asas cedem, então precipitando-nos ao abismo; por cada metro mais longe mais queima e o vento vai levando consigo as penas e a cera e os sonhos.

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